A doença
Impacto na redução de antibióticos
Impacto na redução de antibióticos
A proibição do uso de antibióticos como promotores de crescimento resultou em mudanças na forma de lidar com as doenças de suínos.
Descubra alternativas para combater a ileíte
Hoje, a tendência em reduzir o uso de antimicrobianos é uma realidade na maioria dos países com produção suinícola relevante. Já existem regras específicas sobre o uso de antimicrobianos em diferentes regiões, como no caso da América do Norte, mais especificamente nos Estados Unidos, e muito em breve o mesmo acontecerá na América do Sul, principalmente no Brasil. Este cenário começou a tomar relevância com a proibição do uso de antimicrobianos como promotores de crescimento em animais para produção de alimentos na Suécia em 1986, seguido por uma proibição da UE sobre a avoparcina em 1997 e bacitracina, tilosina, espiramicina e virginiamicina em 1999. Logo após a proibição, houve um aumento substancial no uso terapêutico de antimicrobianos, mas com o tempo os produtores e os veterinários tiveram que aprender a trabalhar sob essas novas condições. Por exemplo, na Dinamarca, os dados do DANMAP mostraram que a proibição de antimicrobianos não essenciais em sistemas de produção animal para a produção de alimentos funciona sem grandes consequências para a saúde animal. De qualquer forma, o impacto dos promotores do crescimento antimicrobiano e as restrições ao uso de antimicrobianos no desempenho de suínos, principalmente levando em conta as doenças entéricas, é controverso. Muitos estudos mostraram uma grande preocupação em relação à ileíte.